22 de janeiro de 2009

Nova Era?


Escrito por Vladas:
Na festa de inauguração de Barack Obama como novo presidente dos Estados Unidos da América havia mais de 2 milhões de pessoas para pessoalmente recebê-lo, e via-se nas mãos das pessoas, entre as inúmeras bandeiras americanas, também bandeiras de vários países como Marrocos, Chile, Itália, Coréia, etc.

E outras milhões de pessoas por todo o planeta, assim como eu, assistiam com alegria a cerimônia pela televisão.

Por que tocou desta maneira todo o mundo?
Neste mundo globalizado os EUA, queira ou não, tem o papel principal, pela sua força econômica, militar e tecnológica, e consequênte influência política.

Mas o que desta vez despertou além de atenção, também a alegria de milhões de pessoas por todo o planeta não é apenas o poder do cargo, mas a esperança que emana da pessoa que o ocupa.

Como disse uma pessoa que conhece Obama deste quando era menino: “...Pela primeira vez temos um presidente que de facto tentará ouvir...”
De sua boca saem palavras de esperança não apenas para a América, mas para todo o mundo, com a humildade e chama da vontade no olhar. Como ele disse em seu primeiro discurso como presidente: “...Que as maiores capitais do mundo e as aldeias mais distantes, como a que meu pai nasceu, no Quênia, saibam que a América é amiga de todos...”,
fotos: Folha de São Paulo

O CONFLITO ISRAEL – O – PALESTINIANO

Escrito por N'cok Lama:
Todo conflito é um pesadelo! Seja ele de que natureza! Como disseste e bem: (o mal não se compensa com o mal)! Mas quem faz mal não pode ficar a espera que outros estejam indiferentes, como se nada tivesse acontecido!

Lembro-me ter recebido a carta de uma amiga nos Estados Unidos onde ela dizia: Os Israelitas têm sofrido muito com os ataques dos Palestinianos e não disseram alguma coisa. Mas, quando o Israel ataca, levantam-se as vozes de todo mundo, alegando que, os Israelitas são bárbaros pelos massacres que cometem... Bem, eu disse-lhe que a única via era a do diálogo. Porque, quando uma pessoa for agredida, ao reagir perante o agressor, é visto como cúmplice de tudo e mais alguma coisa, enquanto que o que lançou "a primeira pedra" passa a ser visto como "um santo inocente". Dirão, mas, o primeiro só partiu o vidro da janela e o segundo partiu a casa toda e ainda por cima, matou "o pobrezinho" que habitava a casa...

É necessário que estas agressões sejam bem observadas de forma pontual e serem condenados antes que cresçam e se propagam por aí! Não estou de acordo que hajam bombardeamentos que ceifam vidas inocentes, mas que haja também bom senso de outra parte, não lançando bombas (Artilharias bélicas). Digo isso, porque as balas perdidas (não estou a falar de rebuçados como os apelidam os meus irmãos brasileiros) matam qualquer um, seja ele de Hamas, de Ezeb Halla (Ez-Bolah) ou não. Nestas circunstâncias quem perde é aquele que nada tem haver com as iras semeadas por uns e os outros são obrigados a colher! Por exemplo: as crianças, ao assistirem estes conflitos, podem encarar a ideia de que os que estão do outro lado são seus inimigos, então, quando forem grande em vez de sonharem a ser médicos, sonham ter acordado com uma garrafa, pedra ou arma na mão. Porque é a suposta realidade que viveram durante a infância, na qual em vez de serem dados uma "esponja" para brincar, são logo dados um "bloco de tijolo" ou um "caco de Vidro" para cortar veias ao outrem. Falamos em poluição do ambiente por Co2, mas, o pior Co2 (dióxido de Carbono) são as nossas mentes, quando não seguirmos "caminhos rectos".

Acho bem que os acordos assinados por ambos sejam respeitados por ambas as partes, porque o futuro dos que andam sempre em guerra há-de terminar e dar lugar a outras formas subtis de resolver os conflitos. Isto é, quando os militares começarem a dizer aos seus chefes que vão eles mesmos ao campo da guerra, a partir daí, tudo se resolverá. Não é fácil, estou a ser utópico, mas por mais que isso demorar para se concretizar, todos hão-de compreender que existem tantas coisas para fazer, por isso, vamos tentar ser "Cidadãos do mundo" como dizia o nosso malogrado Sérgio de Melo e pôr de parte todas as guerrinhas que não levam a lado nenhum! Espero que o acordo que o Hamas e os Israelitas assinaram, não seja forma de ganhar tempo para perpetrar novos planos a procura de munições e construção de novos abrigos, para poderem armar mais uma daquelas trapalhadas que envergonham o mundo.

De salientar que estas guerras, por mais distantes que possam estar de nós, tocam a cada um, Indiferentemente de estarmos lá ou cá. De notar que, quando há conflito nestes países, temos que nos solidarizar com as vítimas, enviando medicamentos, víveres e afins! Quando tudo isso acontece, não podemos ficar indiferentes, preocupamo-nos, porque as guerras apesar de estarem a decorrer naquele espaço, nós não nos sentimos seguros.

Creio que as Nações Unidas (ONU) deviam abrir-se mais, evitando estas respostas tardias, quando tudo já está sob forte abalo e fora de controlo das suas ordens. Os civis acabam por morrer, as representações acabam por ser atacados! Enfim! E quem é quem? Ninguém! Porque se só podem dizer algo e reunir de emergência quando já estão pessoas ameaçadas e outras sepultadas, "mesmo com o mel a mesa"! Ninguém se consola, por haver falta de " pão" (A palavra) na hora em que era necessária para acalmar os ânimos,