28 de novembro de 2008

I texto - Terrorismo

Como enfrentar o terrorismo? Pois ele não é como um crime qualquer que pode-se prever com um mapa e combater com meios usuais.
Pode acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar, nas férias em Mumbai, nas férias na Turquia, no Chile, no Egito, ou mesmo indo ao trabalho ou voltando para casa.
E o que podemos fazer? Não encontro respostas.
Criar meios para que eles possam ser ouvidos? não é o bastante, pois a maioria dos terroristas querem exatamente superar a burocracia dos meios democráticos e a possível rejeição de suas reivindicações.

Porém há algo que precisamos notar. O terrorismo é o ponto-chave que faz do tema da união mundial, antes com tom utópico e reservado às rodas de sonhadores, hoje actual, necessário e real nos discursos e encontros dos políticos.

Depois do aparecimento da bomba-atômica e da globalização econômica, a guerra perdeu o sentido, e não há mais o risco individual de cada país com seus vizinhos, pois todos estão hoje interligados dependendo uns dos outros como fonte ou destino de recursos, e também porque seria auto-destruição uma guerra em grandes proporções.
O perigo agora é um perigo comum a todos: os problemas ambientais e o terrorismo.
Há a necessidade urgente de esquecer desavenças e egoísmos, pois somente uma cooperação comum pode enfrentar estes problemas.

A possibilidade real do mundo ver-se unido, por ironía, vem exatamente das que ele enfrenta,

II texto - Fazer a minha parte

Não sei se estas palavras que aqui logo citarei são para as outras pessoas tão inovadoras quanto para mim foram, pois renovaram meu modo de ver muitas coisas. É uma idéia simples e óbvia, duas qualidades de tudo aquilo que relmente pode fazer mudanças.

Na aula de Relações Internacionais na minha Universidade, a professora drª. Milavičienė nos falava como, por exemplo, um engenheiro pode contribuir para o bem-estar comum mesmo trabalhando para uma empresa que apenas busca o lucro.
Aquele engenheiro tem esta possibilidade exatamente naquele momento quando sobre a mesa colocar o projéto encomendado e ao seu lado colocar uma opção alternativa, a qual traria benefícios para a sociedade, e que ao mesmo tempo não fosse desvantajoso para a empresa. Independente da decisão, que não lhe cabe, ele terá feito sua parte.

O que faz de um engenheiro comum, robô de sua empresa, um engenheiro humano, participante da sociedade, é o simples ato de, da sua parte, criai uma outra possibilidade.

Este exemplo serve para todas as áreas, engenharia, medicina, advocacia, política, veterinária, etc. Torna possível a todas as pessoas contribuirem para o bem-estar comum, mesmo trabalhando numa empresa num sistema capitalista,

Semente


“Algumas pessoas podem dizer que não é possível, eu digo que sim, é possível”



John Ian Wing

Em 1956 acontecia as Olimpíadas de Melburne, Austrália. Muito politizada pelos conflitos que ocorriam no mundo e o agravamento da Guerra Fria. John Ian Wing, nascido no Reino Unido, descendente de chineses, tinha então 17 anos e trabalhava como carpinteiro em Melburne. Ele percebendo a situação atual do mundo, divido, com a possibilidade de uma guerra nuclear, escreveu uma carta aos organizadores dos Jogos. Uma carta simples, de um adolescente indignado com as divisões do mundo.
Na carta ele fazia um pedido simples: que na cemirônia de encerramento dos Jogos os atletas não marchassem como soldados atrás das bandeiras de seus respectivos países, mas que caminhassem e se misturassem todos, simbolizando a amizade dos povos.
A carta comoveu o presidente do Comitê Olímpico Internacional, e apartir de então até os dias de hoje, em todos os encerramentos de Olimpíadas, os atletas de todos os países caminham juntos, misturados, como uma única família mundial,

Obs.: mais sobre o senhor Wing pode ser lido, em inglês, aqui: http://www.dimsum.co.uk/viewpoints/dont-write-a-letter-of-complaint...-offer-a-solution.html