5 de fevereiro de 2009

Sobre a população

Escrito por Frank Van Den Berg, Holanda:

O desrespeito a vida individual foi vista várias vezes durante o século passado. Os massacres cometidos pelos regimes nazistas e comunistas na Europa e fascistas no Latino - América exigiram muitas vidas arbitrárias sem razão mataram pessoas.

Conhecemos o motivo, ou seja, a distribuição do medo na sociedade: para que nunca ninguém se organize e se oponha contra o regime. Felizmente é passado para quase todos os países e com a experiência de todas estas coisas más, sabemos que nós devemos prevenir uma repetição.


Mesmo assim, com toda a nossa consciência da importância da vida individual, não podemos esquecer que fazemos parte da natureza, e de fato representamos pouco diante de tantos seres vivos no planeta. Podemos observar isso quando estamos em contato com a natureza, fazendo campismo, vendo as estrelas, etc. Mas esse não é o assunto principal do que quero falar. O que quero discutir aqui é a pergunta:

- Devemos adaptar alguma política a esta consciência holística?


Esse é um problema difícil porque estamos colados à importância do indivíduo. Felizmente, sob a influência de entre outros, Al Gore, nos conscientizamos mais em relação ao meio-ambiente, que é afinal a base da nossa existência. O que querem na verdade é que utilizemos menos nossos carros, energia elétrica, água, etc. De fato, o que pedem é que sacrifiquemos parte da nossa liberdade.

Não sei como funciona em outros países, mas aqui na Holanda a coisa difícil. Já somos submetidos a muitas regras, creio o povo não aceitaria mais privações.

Tenho exemplos como, utilizar menos a televisão no tempo livre, seria inaceitável para toda a gente. O carro é sempre mais eficaz que os transportes públicos, porque podemos escolher o nosso próprio caminho. Ninguém aceitará proibição da utilização do carro, mesmo não sendo vantajoso (financeiramente), utilizarão mesmo assim, pois é mais útil e rápido.


Não consigo aceitar que essas privações diárias possam ser a salvação do meio-ambiente. Acredito que a única solução para tal assunto seria a diminuição da população. E como fazer isso? Na China tinha a Política de Filho Único. É demais, é uma solução exagerada? Talvez! Sou sempre aberto para outras soluções, mas temos que nos dar conta que superpopulação em geral resulta em criminalidade, descontentamento na sociedade e poluição. Uma população menos densa seria bom para a felicidade geral de uma sociedade.


Agora parece que perdi a ligação com a introdução, mas é simples. Eu penso que o maior obstáculo para uma solução assim é a valorização do indivíduo. Cada criança nascida é uma vida nova, única e uma contribuição à variação das pessoas. Nas mentes conservadoras, ter muitos filhos significa contribuirmos para a sociedade.

É verdade, de um lado, mas quero convidar vocês para uma outra maneira de pensar. Funciona assim: Imagina que o mundo fosse o corpo humano, que o indivíduo fosse uma célula. Uma célula é o núcleo da vida para o corpo humano, como o indivíduo (ou o animal) é importante para a vida da terra em geral, mas se existirem demasiadas células, o corpo adoece. E a teoria diz então que a terra está doente da superpopulação.


Para acabar este pequeno ensaio, quero avisar os admiradores desta teoria que é muito fácil colocar em prática estas idéias, através de um regime agressivo. Denunciar a superpopulação pode dar razão para pessoas más cometerem massacres. A ligação entre massacre com esta teoria é feito mais fácil que a ligação como por exemplo, o comunismo. Um ditador maluco poderia matar em nome da redução populacional.

A importância que damos ao indivíduo é positiva, justamente para prevenir-nos de pensar nisso.


Depois da virgula, quero vos convidar a discutir um pouco sobre a população. A Holanda é o terceiro ou quarto país com a população mais densa. A cidade de São Paulo tem uma população ainda maior. Vocês passam por problemas de superpopulação? Tem o sentimento que acontece muita coisa má na sua sociedade por causa do número de habitantes? Se acharem isso um verdadeiro problema, como devíamos resolvê-lo? Ou acham bom ter muita gente no mundo? Por quê? Tem razões religiosas? Para vocês refletirem e colocarem suas idéias!,

4 de fevereiro de 2009

Comunismo X a pessoa humana

Escrito por Vladas Bartochevis, Lituânia/Brasil:
Vêem-se muitos descontentamentos nos rostos e palavras e até mesmo nos cartazes.
Todos ouvem falar da crise e poucos ainda não a sentiu.
Os EUA, Brasil, Reino Unido já estão tecnicamente em recessão. Na França, Argentina, Lituânia, Letônia, Rússia muitos protestos e greves. Na Islândia houve até mesmo a mudança de Governo. Na Espanha recorde de desemprego. Os países mais pobres, mesmo longe dos centros econômicos, já vêem o aumento ainda maior da pobreza.

As crises, como já escrevi em textos anteriores, vem trazer a mensagem que “assim já não pode mais ser”, “há algo de errado”, “a mudança é necessária”.
É então uma oportunidade para corrigir os erros ou sair da fantasia para caminhos mais sólidos e melhores.
Mas a crise é perigosa porque que muitas vezes tenta-se correr para o caminho mais visível e fácil. A nostalgia e a utopia são normalmente estes caminhos.

Nos países da antiga URSS nota-se um grande número de pessoas que gostariam do retorno ao passado, como se esquecessem a luta e sangue pela liberdade há vinte anos atrás.
Já alguns países onde nunca houve realmente o regime comunista sonham concretizá-lo. Hugo Chavez, presidente da Venezuela, luta por isso estando 10 anos no poder e já falando em mais 10 anos. Os venezuelanos vêem a perda gradativa da liberdade, mas muitos vêem como consêquencia inevitável e aceitável em nome do objetivo.

O comunismo é uma maravilhosa idéia no papel que nunca foi realizado e jamais poderá ser por meio de um ditador com armas na mão. O que está escrito no papel só tornar-se-á realizável quando todos tiverem o coração de Gandhi e Zemenhoff e a conciência de Einstein e Luther King, mas para isso é preciso muitas gerações.

Olhemos para Cuba, um símbolo vivo do fracasso do “comunismo possível”, quando todos, exceto os comandantes, tem os mesmos direitos e bens, e o bebê que hoje nasce já está condenado a não ultrapassar limites. Fidel Castro, agora Raul Castro, detém a verdade e ninguém tem o direito de discordar.

Eu aprendi que o que diferencia um animal de um homem é que o primeiro nasceu feito, acabado, tem seus limites estabelecidos e não discordará.
Um cachorro aceita que não pode voar. Um pássaro aceita que não irá nadar. Um cavalo nasceu já pronto, com suas quatro patas, olfato, visão e audição, e com seus instintos já não lhe falta mais nada para ser cavalo.
Porém o ser humano é diferente, não nasce acabado, não nasce pronto. Ele nasce e se formará com o tempo.
Ele se transforma em ser humano, formando-se num processo sem limites que termina apenas com a morte, e mesmo que ela venha com 90, 100 anos, ainda assim é sempre claro que ainda não estava acabado.
O ser humano nasce para se aperfeiçoar, pois suas possibilidades são infinitas.
E qualquer pessoa ou regime que limite-o, tenta igualá-lo aos irracionais,

Semente - Yusuf Islam (Cat Stevens)


Aqui um pequeno clipe dele cantando a canção Peace Train, uma grande performance


Nascido em 1948 em Londres, seu nome de nascimento é Stephen Demetre Georgiou, e na adolescência quando tranformou-se em músico mudou para Cat Stevens.

Seu pai era grego ortodoxo, sua mãe sueca.


Seus pais decidiram enviá-lo para uma escola Católica Romana para que tivesse uma boa base moral. Segundo ele, ali começou a traçar-se sua personalidade de observador pois, como não era católico, não participava dos rituais religiosos na escola.


Segundo ele mesmo, que sempre foi uma criança sensível, sempre muito quieto e com tendência a observar a vida de uma maneira muito atenta, incomum para um jovem. Ele diz não conseguir lembrar de uma só vez, quando era criança, que não estivesse a pensar em algo. Ele lembra que uma vez tentou não pensar, quando ia pelo caminho para a escola, mas não conseguiu administrar isso. E assim foi por toda a vida, e talvez até hoje, com vários questionamentos sobre tudo.


Muito jovem, com 18 anos, começou sua carreira e com suas letras inteligentes, bonitas e vibrantes tornou-se lenda e vendeu mais de 60 milhões de discos.


Mas um fato importante para a sua vida ocorreu quando tinha 19 anos e quase morreu de tuberculose. Segundo ele, em um dia estava entre as luzes e olhares do sucesso, no outro sob injeções e perto da morte, e o fez repensar em muitas coisas.

Interessou-se pela meditação, Yoga, metafísica, leu muito sobre outras religiões e tornou-se vegetariano.


Em 1976 quase se afogou na praia de Malibu, Califórnia, quando disse: “Deus, se me salvares prometo trabalhar para Ti”... E logo depois uma onda apareceu e o levou até a terra.

Procurou ainda mais saber sobre as religiões, do Budismo até a Numerologia.

No seu aniversário seu irmão deu-lhe de presente o Alcorão, pois vinha de uma viajem a Jerusalém, e isso o ajudou a escolher o caminho do Islão.


Em 1977 converte-se ao Islão e em 1978 muda seu nome para Yusuf Islam e afasta-se dos palcos.

Mesmo afastado seus discos anteriores como Cat Stevens continuam vendendo uma média de 1,5 milhão de unidades por ano.

Ele aproveita o dinheiro para atividades beneficentes e educacionais em prol da religião. Fundou 3 escolas muçulmanas em Londres e uma organização sem fins lucrativos Small Kindness, reconhecida pela ONU e através da qual presta ajuda aos órfãos de conflitos como Bósnia, Kosovo e Iraque.

Ele recebeu vários prêmios pela luta em prol da paz.


Em 2006 ele anuncia o retorno aos shows, 40 anos depois do seu primeiro disco.

Aqui um clip atual cantando a música Where do the children play



Obs.: Ainda recomendo dar uma olhada nos clips das canções Miles From Nowhere (Cat Stevens), I look I see (Yusuf Islam), Maybe you’re right (Cat Stevens), Another Saturday Night (Cat Stevens), Morning Has Broken (Cat Stevens), etc

1 de fevereiro de 2009

Sociedade das sombras

Escrito por Dorota Skočik:
A principal exigência para o relacionamento é a comunicação. Parece que a comunicação é algo tão banal e óbvio que não é necessário livros ou professores para nos ensinar a comunicar-se e relacionar-se. Porém se olharmos com atenção para nossa relação com a família, amigos, vizinhos, assim como a relação mútua entre os políticos, pessoas famosas e comuns ,e suas tentativas de viverem em harmonia um com o outro, parece que desde os tempos mais remotos ninguém se entende.

As vezes nós mesmos não sabemos ou tememos falar o que esperamos realmente dos outros, ou tentamos transmitir aos outros um “eu” embelezado e não verdadeiro.
Quando olhamos de forma mais atenciosa para a nossa vida social parece que ninguém se reslaciona para dividir a sua compreensão do mundo e experiências, apenas para conquistar vantagens ou alcançar um certo objetivo. Resumidamente: quase não resta relacionamento puro e natural, aquele relacionamento que não tem outro fim se não ele mesmo.
Seria pena aos poucos esquecer o prazer de um convívio natural e de repente sentir-se só ao lado de outra pessoa, em vez de sermos convictos de que nem eu nem o outro não estamos direcionados para objetivos próprios, mas sim juntos criamos a realidade do momento. Entregando-se para o incopiável sentimento de que estamos em comum, que vivemos no mundo o qual nós mesmos criamos... isto seria o infinito mundo dos solitários indivíduos cheio de idéias, no qual entregando-se ao sentimento comum iriamos todos no mesmo sentido, teriamos um só objetivo e simplismente teriamos o prazer do estar junto.

Relação, tão simples e ao mesmo tempo tão difícil. Difícil não se tornar marionetes, ator de sí próprio, o qual não quer perder o seu “rosto bom”. Ainda mais difícil é não tornar-se sombra e não juntar-se à sociedade das sombras, onde ninguém vê seu próprio rosto e nem o dos outros, e todos os membros no fundo do coração gostariam de fugir da solidão.

Um de nossos deveres como sendo homo socialis, criai tal sociedade a qual fosse o trampolim de cada indivíduo e não a pedra a qual leva ao fundo,

DIFERENTE?

Escrito por Aušra Bučyte:

As vezes gostariamos que nossa tolerânica fosse um pouco maior. Penso que todos nós nos deparamos com esta palavra e a mencionamos em alguns ou vários momentos de nossas vidas, porém sabemos o real significa dela? Qual os sentimentos ela resume?

É difícil para mim ouvir sobre escassez de tolerância, para mim é imcompreensível ouvir que caçoou-se de alguém por ele ser DIFERENTE, ouvir que houve a violència de um mais forte contra um mais fraco, ouvir que ofendeu-se um estrangeiro. O último problema tenho ouvido com mais frequência: a falta de tolerância para com as pessoas de outras raças, nações e cor da pele.

Por que atletas vindos de outros países, principalmente os de pele negra, quando voltam aos seus países deixam sempre um depoimento de mágoa dizendo que odiamos tudo o que não é semelhante a nós, tudo o que é “estranho”?

Obriga-nos a pensar o que fazemos de errado ou se é realmente uma doença de nossa sociedade. Muitas vezes as pessoas se identificam como parte de um determinado sistema, e não ser parte, é considerado desregrado.

Então quem é o culpado por ter surgido em algum lugar e momento a opnião de que pessoas de outra cor são inimigas, as quais destroem a própria realidade criada?

Para mim é importante citar que a maioria das demonstrações racistas vem dos jovens, então é exatamente alí que pode-se encontrar os motivos.

Os adolecentes na maioria das vezes sentem-se não pertencentes ao mundo real, e se encontram iguais: juntam-se em grupos. A falta de confiança os leva a fazer algo para chamar a atenção da comunidade, e as vezes a maneira que escolhem é a violência contra estrangeiros.

Outro fator importante é a vontade de fazer parte do todo o que leva a pensar e agir como o todo. Então talvez em algum momento começou a ser dito que pessoas de outra raça são DIFERENTES e está idéia ecoa até hoje impulsionada por uma enorme força negativa. E será difícil agora provar para as pessoas que foram impregnadas por estas idéias, que elas são falsas.

A falta de tolerância custa-nos muito. Talvez será preciso muito tempo até que muitos de nós possamos perceber que os DIFERENTES tem as mesmas mãos e pés, o mesmo corpo e voz. São diferentes apenas pela cor da pele.

Mas apenas com palavras nada mudará, e este mundo onde cada vez mais a globalização ganha importancia, é necessário que a mudança comece apartir de sí mesmo. É preciso não só falar sobre a falta de tolerância, mas desde o começo ensinar novos valores, assim acredito que o ponto-de-vista aos poucos mudará.

Ser DIFERENTE de nós não é ser anomalia, isso não é como um ponto-de-vista inaceitável, e para aqueles que pensam assim posso apenas dizer que não há algo de errado com eles, mas sim com vocês mesmos.

E com o mundo tendo cada vez mais processos de misturas das culturas, imigrações, cada vez mais próximo de nós estará diferentes raças e culturas, e eu acredito que, reorientando alguns de nossos valores, modos de pensar, rapidamente poderemos ser capazes de esquecer a palavra DIFERENTE.

O mundo é um e todos nós temos que dividi-lo por igual,


Semente - Nelson Mandela


Nelson Mandela

"Forte não o aquele que não teme, mas o que vence o medo"

Por quase todo o séc. XX a Africa do Sul teve um regime chamado apartheid. Quando em todas as esferas da sociedade houve a clara divisão entre brancos e pessoas de outra cor, onde os últimos aqui mencionados praticamente não tinham direitos, apenas deveres.

Nelson Rolihlahla Mandela, nascido em 1918, foi uma das principais personalidades o qual lutou pela igualdade. Depois de ter participado e organizado muitos protestos para o fim do apartheid foi preso e passou quase 30 anos na cadeia. Foi libertado apenas quando aquele regime chegou ao fim em 1989 devido a pressão internacional e tensão interna.

Quando chegou ao fim o apartheid aconteceu um milagre na Africa do Sul, pois os não brancos, que tanto haviam sofrido por tantos anos, eram mais de 90% da população. O caminho óbvio seria o de um genocidio em vingança, e isto não ocorreu muito graças aos esforços de Nelson Madela.
Ele ficou preso quase 30 anos e saiu da cadeia falando em reconciliação, em união de todos, sublinhando que a África do Sul não precisa de mais sangue, mas sim paz, para que juntos todos, brancos, indios, negros, asiáticos, todos possam ajudá-la a erguer-se.
No ano de 1993 Nelson Mandela foi premiado com o Nobel da Paz,

Vladas

Falar a esperança - primeiras frases

Esperanto - Português

Mi scias nur kelkajn vortojn Esperante. - Eu sei apenas algumas palavras em esperanto.

Vi tre bona parolas. - Tu falas muito bem.

Bonvolu ripeti pli malrapide - Por favor repitir mais devagar.

Nun mi vin bone komprenis. - Agora eu compreendo-Te melhor.

Estu afabla, traduku tiun ci vorton. - Seja amável, traduza esta palavra.

Regras:- O final -ino cria o substantivo no feminino.
Para exemplo: Knabo kaj knabino - Menino e menina
Viro kaj virino - homem e mulher
Patro kaj patrino - pai e mãe
Avo kaj avino - avô e avó

Dalicija Szyszczewicz