Escreve Vladas Bartochevis
Todos os momentos da História foram importantes e causaram pequenas ou grandes revoluções. Mas hoje é a primeira vez que as principais mudanças não estão na geografia, mas sim na psicologia.
O que é real e o que tem valor?
Hoje em dia na maior parte do tempo estamos a querer: a próxima sensação, o próximo messenger, o novo amigo, o novo carro, a nova vida. Porém podemos ver, tocar, sentir, amar apenas este momento, o qual ainda temos. Não aquele que tivemos, não aquele que procuramos.
10 de fevereiro de 2011
Alguns pensamentos sobre este novo mundo
Dorota Skočik escreve
Algumas pessoas são condenadas a ficar em algum lugar “pelo meio”. No limite, algum lugar ao lado, alí, não aqui. Quando paro para pensar, muitas vezes exatamente assim eu me sinto. Apesar de ter nascido no interior, sempre senti que me faltava algo alí ou que eu não era dalí, porém na cidade também me sentia diferente. Apesar de ter nascido na Lituânia, desde criança conversava em outra língua em casa: pois bem, e me sentia diferente. Quando terminei a escola pudi finalmente viajar para o país onde eu podia estudar e em toda parte falar a língua materna, mas entendi que mesmo alí sentia-me como estranha, e as outras pessoas percebiam isto. Eu sou mulher, mas as vezes parece que em mim há algo de homem, que de todas as formas tenta sair de mim, e se eu tentasse ignorar: seria apenas pior para mim mesma. Talvez este dualismo interior explica um pouco a teoria a qual afirma que a vida é movimento, que tudo muda a cada segundo e nunca volta ao ponto de partida. Nunca o mesmo pensamento vem a mente, podem apenas serem parecidos. E ainda mais interessante: nunca encontramos as mesmas pessoas, pois até mesmo as pessoas que conhecemos, se transformam a cada segundo.
Se tudo o que vejo é transformado e novo, por que não olhar para tudo com novos olhos? Pois estruturas e posições existem exatamente para serem quebrados, superados...
Algumas pessoas são condenadas a ficar em algum lugar “pelo meio”. No limite, algum lugar ao lado, alí, não aqui. Quando paro para pensar, muitas vezes exatamente assim eu me sinto. Apesar de ter nascido no interior, sempre senti que me faltava algo alí ou que eu não era dalí, porém na cidade também me sentia diferente. Apesar de ter nascido na Lituânia, desde criança conversava em outra língua em casa: pois bem, e me sentia diferente. Quando terminei a escola pudi finalmente viajar para o país onde eu podia estudar e em toda parte falar a língua materna, mas entendi que mesmo alí sentia-me como estranha, e as outras pessoas percebiam isto. Eu sou mulher, mas as vezes parece que em mim há algo de homem, que de todas as formas tenta sair de mim, e se eu tentasse ignorar: seria apenas pior para mim mesma. Talvez este dualismo interior explica um pouco a teoria a qual afirma que a vida é movimento, que tudo muda a cada segundo e nunca volta ao ponto de partida. Nunca o mesmo pensamento vem a mente, podem apenas serem parecidos. E ainda mais interessante: nunca encontramos as mesmas pessoas, pois até mesmo as pessoas que conhecemos, se transformam a cada segundo.
Se tudo o que vejo é transformado e novo, por que não olhar para tudo com novos olhos? Pois estruturas e posições existem exatamente para serem quebrados, superados...
Na próxima semana...
Na próxima semana traremos um texto da maior autoridade de Filosofia e Religião da língua portuguesa: doutor Anselmo Borges.
E os pensamentos do nosso amigo Frank Van der Berg da Holanda.
E os pensamentos do nosso amigo Frank Van der Berg da Holanda.
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