Nascida em 1945, filha de Aung San, que foi herói nacional da independência da Birmânia, morto quando ela tinha 2 anos.
Ela pôde estudar na Inglaterra e teve uma educação muito boa.
Retornou a Birmânia em 1988 por causa do estado de saúde de sua mãe, exatamente numa data importante para a história do país, pois devido aos 26 anos de repressão política e um estado terrível da economia, ocorria uma espontânea revolta popular. Suu Kyi imediatamente aderiu ao movimento e logo se tornou líder pela liberdade no país. Neste mesmo ano morreram cerca de 10 mil pessoas vítimas da repressão do governo.
Em 1990 o regime militar promoveu eleições livres pela primeira vez em 30 anos, o partido de Suu Kyi ganhou com uma maioria esmagadora, mas os militares não reconheceram o resultado e submeteu Suu Kyi a prisão domiciliar.
Um ano depois ela recebeu o prêmio Nobel da Paz pela luta pela liberdade e os direitos humanos.
Em 1995 devido a pressão internacional o governo dá liberdade limitada à Suu Kyi. No ano 2000 quando ela quis ir de sua cidade (Rangum) até Mandalay, norte do país, e foi novamente presa e levada à prisão domiciliar, que é imposta até hoje, mesmo com os apelos internacionais.
O governo da Birmânia é acusado por muitos países ocidentais e organizações não governamentais de não ter um poder Judiciário independente e desrespeitar os direitos humanos.
Não faz muito tempo vimos notícias dos protestos dos lideres budistas naquele país e a repressão dos militares. A situação na Birmânia, um país de grandes belezas, em termos políticos é lamentável e os birmaneses pouco podem fazer contra as armas senão esperar que a pressão internacional seja cada vez maior contra aquele regime e lembrar de Suu Kyi.
Ela, mesmo em prisão domiciliar e as tentativas dos militares de calá-la, é o coração da luta birmanesa pela liberdade e direitos humanos,
*abaixo um vídeo sobre Aung San Suu Kyi,
narrado por Michael Stipe ( vocalista da banda REM).
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