Muitas vezes mais cedo ou mais tarde as pessoas compreendem que aquelas respostas que procuramos não virão de um livro ou do olhar para o céu, mas sim observando com atenção cada momento rotineiro ou inexperado da vida. E muitas vezes o papel principal exercido nestes momentos representa alguma pessoa... aquela pessoa que conversa no onibus com seu amigo e ouço sem querer sua conversa que pode me trazer respostas; aquela pessoa, a qual vejo da minha janela a brincar com seu filho e seu cãozinho totalmente sem preocupações e personalizando a expressão “aqui e agora”; aquela pessoa que está sentada a beira do rio e observa as cores do pôr-do-sol; aquela pessoa que apenas acreditando em seus sentimentos influencia tudo a sua volta...
Cada pessoa é como um professor. Inevitavelmente muito ou pouco, ou positivamente ou negativamente, influenciamos tudo e todos que estão a nossa volta com nossa simples presença. Sabendo disso temos que ser responsáveis pelos nossos atos e palavras.
Olhemos para a História e aquelas marcantes personalidades que não são esquecidas são aquelas que obrigaram os outros a mecher-se e despertaram a vontade de mudar... para o bem ou para o mal: Hitler, Ayatollah Khomeini, Gandhi, Madre Teresa, etc.
Há muitas pessoas que são capazes de falar muito e belamente sobre belas coisas, como devemos agir, mas a pergunta é esta: ele é exemplo para alguém? Falar sobre as verdades da vida já é algo, mas os atos valem mais.
Ona foi uma pessoa simples, sem uma profissão ou conhecimentos especiais, e apenas acreditando em seus sentimentos e ouvindo seu coração deu bondade e esperança a uma enormidade número de pessoas, não apenas ajudando, mas também sendo simplismente exemplo.
Uma multidão de pessoas compareceu ao enterro de Ona, para se despedir. Para todos eles Ona foi alguém incrivel que lembrarão por toda a vida e contarão sobre ela para seus netos e bisnetos.
Ona viveu numa pequena cidade da Lituânia. Por toda a vida ajudou as pessoas, não por crença religiosa, mas espontaneamente. Para ela não era importante se a pessoa era pobre ou rica, ele realmente precisava daquela ajuda ou não, ele será depois uma pessoa melhor ou permanecerá como antes, não era importante o passado da pessoa, não era importante nem saber o nome dela. Ajudava a todos os quais recorriam a ela, dando lugar para morar, dando de comer e até mesmo encontrando trabalho para aquela pessoa.
E por mais incrível que pareça, muitos daqueles desacreditados, irrecuperáveis, que nem vontade tinham de outra vida, sentindo o amor e dedicação de Ona, não pedindo nada em troca pela ajuda que dava, nem mesmo a mudança, começaram a mudar. E talvéz o segredo para isso foi que Ona não agia por religião ou querendo reconhecimento, ela apenas acreditava em cada um.
É com grande alegria que apresento para vocês na Semente esta pessoa que agindo apenas de acordo com seus sentimentos e ouvindo o coração deixou uma imensa herança para o mundo: o exemplo,
Obs.: Agradecemos Guoda Giedraityté, neta de Ona, quem contou sobre sua história e ajudou-me a escrever este texto.
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