Quem pode provar que ser beleza é aquela modelo, ou que a beleza é o vaso de cristal sobre a mesa? E pode desmentir-me se eu disser que para mim a beleza é a pequena gota de orvalho sobre a verde folha?
Quem pode desmentir-me quando digo que são lindas rosas de inverno a neve sobre os galhos secos dos arbustos?
Quem pode definir que o amor é reservado apenas aos jovens ou apenas aos adultos e desmentir aquele coração que bate acelerado?
Quem pode dizer que uma pessoa de 80 anos não pode sentar no banco de uma escola ou Universidade e começar a estudar, e desmentir o seu entusiasmo?
Quem pode dizer que é preciso seguir a mesma direção das mares, seguir pelos caminhos já traçados, ou sentir apenas aquilo que é “normal” para a sociedade?
Cada pessoa é um interminável mundo. Cada um de nós é um ponto-de-partida para reentender a realidade. E este fato dá a cada um de nós a autoridade para decidir sozinho quando, para onde e como dar o próximo passo, já ciente que é a decisão correta, independentemente da certeza do outro. E da mesma forma é o fato que nos permite entender que o passo do outro é correto, independentemente de nossa certeza,
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