1 de fevereiro de 2009

DIFERENTE?

Escrito por Aušra Bučyte:

As vezes gostariamos que nossa tolerânica fosse um pouco maior. Penso que todos nós nos deparamos com esta palavra e a mencionamos em alguns ou vários momentos de nossas vidas, porém sabemos o real significa dela? Qual os sentimentos ela resume?

É difícil para mim ouvir sobre escassez de tolerância, para mim é imcompreensível ouvir que caçoou-se de alguém por ele ser DIFERENTE, ouvir que houve a violència de um mais forte contra um mais fraco, ouvir que ofendeu-se um estrangeiro. O último problema tenho ouvido com mais frequência: a falta de tolerância para com as pessoas de outras raças, nações e cor da pele.

Por que atletas vindos de outros países, principalmente os de pele negra, quando voltam aos seus países deixam sempre um depoimento de mágoa dizendo que odiamos tudo o que não é semelhante a nós, tudo o que é “estranho”?

Obriga-nos a pensar o que fazemos de errado ou se é realmente uma doença de nossa sociedade. Muitas vezes as pessoas se identificam como parte de um determinado sistema, e não ser parte, é considerado desregrado.

Então quem é o culpado por ter surgido em algum lugar e momento a opnião de que pessoas de outra cor são inimigas, as quais destroem a própria realidade criada?

Para mim é importante citar que a maioria das demonstrações racistas vem dos jovens, então é exatamente alí que pode-se encontrar os motivos.

Os adolecentes na maioria das vezes sentem-se não pertencentes ao mundo real, e se encontram iguais: juntam-se em grupos. A falta de confiança os leva a fazer algo para chamar a atenção da comunidade, e as vezes a maneira que escolhem é a violência contra estrangeiros.

Outro fator importante é a vontade de fazer parte do todo o que leva a pensar e agir como o todo. Então talvez em algum momento começou a ser dito que pessoas de outra raça são DIFERENTES e está idéia ecoa até hoje impulsionada por uma enorme força negativa. E será difícil agora provar para as pessoas que foram impregnadas por estas idéias, que elas são falsas.

A falta de tolerância custa-nos muito. Talvez será preciso muito tempo até que muitos de nós possamos perceber que os DIFERENTES tem as mesmas mãos e pés, o mesmo corpo e voz. São diferentes apenas pela cor da pele.

Mas apenas com palavras nada mudará, e este mundo onde cada vez mais a globalização ganha importancia, é necessário que a mudança comece apartir de sí mesmo. É preciso não só falar sobre a falta de tolerância, mas desde o começo ensinar novos valores, assim acredito que o ponto-de-vista aos poucos mudará.

Ser DIFERENTE de nós não é ser anomalia, isso não é como um ponto-de-vista inaceitável, e para aqueles que pensam assim posso apenas dizer que não há algo de errado com eles, mas sim com vocês mesmos.

E com o mundo tendo cada vez mais processos de misturas das culturas, imigrações, cada vez mais próximo de nós estará diferentes raças e culturas, e eu acredito que, reorientando alguns de nossos valores, modos de pensar, rapidamente poderemos ser capazes de esquecer a palavra DIFERENTE.

O mundo é um e todos nós temos que dividi-lo por igual,


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